Google

Seguidores

25/02/2009

Cão sambista invade a Sapucaí nos três dias de carnaval

Sábado, cãozinho apareceu no desfile do Paraíso do Tuiuti, escola do grupo de acesso A (Foto: Alziro Xavier/G1)


Domingo, na Grande Rio, ele se encantou com a atriz Susana Vieira (Foto: Edmilson Saldanha/ Ag. News)

Na segunda-feira, já enturmado, preferiu acompanhar uma ala da Imperatriz Leopoldinense (Foto: Alziro Xavier/G1)



Cão sambista fechou a noite de folia com a Viradouro, última escola a entrar na Sapucaí (Foto: Sidney Parraro/Ag News)
Pelo terceiro dia consecutivo, um cachorro entrou na Marquês de Sapucaí acompanhando o desfile das escolas de samba.

O “bamba” foi visto pela primeira vez no sábado (21), durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso A. Ele acompanhou o casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira do Paraíso do Tuiuti.

No domingo (22), no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial no Sambódromo, ele foi visto na Grande Rio, próximo da atriz Susana Vieira.

Nesta segunda-feira (23), o animal apareceu em uma das alas da Imperatriz Leopoldinense durante o desfile da escola. E, para fechar a noite, desfilou entre os componetes da Viradouro, última escola a entrar na Sapucaí.
G1
Rio de Janeiro





23/02/2009

Cães e gatos também doam sangue: estoque nem sempre é farto em SP

O labrador Francesco (Foto: G1 / Daigo Oliva)

Medalhinha que é dada aos cães que doam sangue no hospital veterinário (Foto: G1 / Daigo Oliva )

Cães e gatos vítimas de atropelamento, intoxicação e câncer têm na transfusão de sangue uma esperança para sobreviver em São Paulo. O problema é que esse tipo de doação ainda não se tornou uma prática entre os donos dos animais, o que significa nem sempre ter sangue disponível quando um bicho precisa. A dificuldade também é maior porque os cães têm 13 tipos diferentes de sangue, sendo seis os tipos com mais demanda. Isso significa que, quanto maior a variação, maior é a dificuldade de encontrar um doador compatível. O mesmo, no entanto, não acontece com os gatos porque eles têm apenas três tipos.

Veja galeria de fotos dos cães doadores de sangue

Mas o veterinário Mário Moreira, coordenador do banco de sangue do hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, na Zona Sul, é otimista e acredita que, quanto mais o dono se preocupa com a saúde de seu mascote, mais ele poderá ajudar a salvar outros animais.
Moreira conta que, há três anos, o número de doadores cadastrados não chegava a 15.
Atualmente, ele possui mais de 180 cães e gatos catalogados, ou seja, que já doaram sangue ao menos uma vez e que sempre voltam para abastecer o banco. Quanto mais doadores, maior a variedade de sangue estocado e mais animais podem ser salvos. Muito do aumento no número de doadores, conta Moreira, é graças aos donos - que estão se informando mais sobre a saúde dos seus cães - e ao avanço tecnológico na área da medicina veterinária. “Antes, quando um animal precisava de sangue, a gente dizia ao dono: ‘Você conhece alguém que tenha um cachorro grande que possa doar?’”, lembra ele, mostrando que o processo era imediato: saía de um bicho e ia para o outro.

Agora, conta o veterinário, a tecnologia permite transformar uma bolsa de sangue em outras três: uma com concentrado de hemácias, outra com concentrado de plaquetas e, por último, a com plasma. O tempo de estocagem e conservação desse material também aumentou e pode variar de 21 dias a um ano.

O labrador Francesco, de 3 anos, é um dos animais cadastrados no banco. Segundo a dona dele, a webdesigner Marina Corrêa, o cachorro é doador desde que completou 1 ano de vida. “Ele já deve ter doado umas dez vezes. O Francesco já doou para cachorros com câncer e com a doença do carrapato”, lista a dona. Marina levou Francesco para doar pela primeira vez por iniciativa de uma amiga, que tinha dois cachorros doadores. Hoje, a webdesigner virou ativista da causa e comanda a comunidade no Orkut “Eu sou cachorro, doo sangue”, com quase 900 membros.

Quem também leva seu mascote para doar sangue é a adestradora e consultora em comportamento animal Iracema Gil, dona do golden retriever Billy. Para ela, a atitude é um gesto de solidariedade. “Acredito que doar é dar mais uma chance de vida a um animal. Hoje, o Billy está doando, mas amanhã pode ser ele que esteja precisando”, justifica.
Como doar
Donos de cães e gatos que se sensibilizaram com o gesto das donas de Francesco e de Billy precisam saber que, assim como os humanos, cães e gatos precisam preencher alguns pré-requisitos para poder doar sangue.

Para os cães, a primeira exigência é ter um temperamento dócil, conta o veterinário Moreira. “A gente não doa o animal, ele fica consciente o tempo todo, mas precisa ficar quieto”, diz. O cachorro deve ter entre 1 e 8 anos, estar com 27 kg ou mais, ser vacinado e vermifugado, estar sadio e não estar prenhe. Os critérios para ser doador são praticamente os mesmos para os gatos, só o peso que muda: o animal deve ter no mínimo 4,5 kg. Os felinos, no entanto, precisam ser sedados, pois dificilmente ficam parados por conta própria. Tanto o veterinário Moreira como as donas de Francesco e de Billy são enfáticos ao dizer que os animais não sofrem durante a doação de sangue.

“O Francesco fica quietinho o tempo todo. Se ele não gostasse ou doesse, ele não ia ficar parado nem deixar as pessoas mexerem nele durante a doação”, afirma Marina. “Não vou dizer que é divertido porque não deve ser legal ficar parado por muito tempo. Mas sei que, se o Billy não quisesse, ele não deixaria fazer nada com ele”, argumenta Iracena. Muitos donos podem ainda estar se perguntando se o sangue retirado pode fazer falta ao animal. O coordenador do banco de sangue diz que não. Segundo Moreira, um cão leva 21 dias para repor o sangue retirado e a doação só pode ser repetida a cada dois meses. “Nós retiramos 20 ml de sangue por quilo do animal. Para encher uma bolsa são necessários entre 400 ml e 450 ml, mas a gente nunca tira tudo o que um cão ou gato pode doar”, afirma.

Iracema e Marina contam que levar seus cães para doar sangue significa manter a saúde deles sob controle. Isso porque, antes de cada doação, o animal é submetido a uma bateria de exames clínicos que, segundo o veterinário Moreira, irá verificar se o bicho tem alguma doença. “Já aconteceu de detectarmos uma doença no início graças ao check up feito antes da doação”, conta. Monitorar a saúde do pet facilita a vida do dono, mas o gesto de solidariedade tranqüiliza principalmente quem tem algum animal doente. É o caso da veterinária Tatiane Giovani, de 23 anos, dona do cocker spainel Willy, de 8 anos. “Ele tem insuficiência renal crônica e estava em crise”, conta. Em situações como essa, diz Tatiane, Willy precisa da transfusão com urgência para ter melhor qualidade de vida.

Esta foi a segunda vez que o cocker spainel foi submetido a uma transfusão de sangue. A primeira foi logo quando ele teve a doença detectada, em setembro do ano passado. “Na primeira vez, ele tava muito mal, fez a transfusão e melhorou muito”, relembra Tatiane. Cuidados Mas não é porque a doação de sangue vem com um check up que dá para sair oferecendo a veia do seu cachorro por aí.

A veterinária Simone Otoline, assessora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo, afirma que é preciso procurar um hospital ou laboratório de confiança. Simone orienta que, se for levar o animal para doar, é bom conhecer o local e o veterinário responsável pelo local com antecedência. “Um animal não adoece por fazer a doação, a menos que o procedimento seja feito de forma incorreta”.

G1 Edição São Paulo

18/02/2009

Gato vira ‘herói’ ao descobrir tumor no pulmão do dono

O canadense Lionel Adams e seu gato Tiger. (Foto: Reprodução/Canoe News)


Já recuperado de uma cirurgia para retirada de um tumor do pulmão, o canadense Lionel Adams, de 59 anos, credita a seu gato Tiger o fato de ter descoberto a doença, segundo o portal canadense "Canoe News".

Segundo Adams, o felino alertou ele e sua família sobre uma massa em seu pulmão. "Ele subiu na cama e começou a arrastar sua pata para baixo no meu lado esquerdo", disse ele. "Era exatamente onde estava o tumor."

Adams, que sofreu de bronquite, asma e enfisema, não havia mostrado antes sintomas do câncer. Mas, depois do "diagnóstico" de seu gatinho, ele procurou um especialista, que detectou a doença em fase inicial em seu pulmão esquerdo.

"Eles fizeram um Raio-X e descobriam algo sobre o lado esquerdo", disse ele, destacando que "poderia ter sido muito pior" se o gato não tivesse mostrado que havia algo errado em seu pulmão. "Eu diria que ele é o meu herói", afirmou.

G1

17/02/2009

Inglesa veste 1500 galinhas com casaquinhos de lã



Depois de dar abrigo a 5.750 galinhas poedeiras (aquelas criadas para postura de ovos), uma inglesa resolveu arranjar roupas para esses animais se protegerem do frio rigoroso da região. Segundo o diário britânico Telegraph, a idéia partiu de Jo Eglen, de 29 anos, que mantém um centro de resgate de galináceos na cidade de Norwich, no condado de Norfolk.

Muitas galinhas poedeiras vivem estressadas nas fazendas onde são criadas, e acabam perdendo a plumagem. Então, em dezembro, a sra. Eglen pediu à comunidade local ajuda para tricotar pequenas blusas para os animais. A resposta foi incrível: ela recebeu 1.500 roupinhas de lã para manter os bichos aquecidos nos meses de inverno.

Os casaquinhos de lã foram conseguido em apenas dois meses. E as roupas doadas tinham estilos variados: desde temas natalinos a peças multicoloridas, com laços e listras.
A mulher começou a salvar galinhas desse tipo depois de visitar uma fazenda local e se assustar com o que viu.
Segundo a inglesa, algumas fazendas possuem mais de 10 mil galinhas da mesma idade, que tendem a ficar magras e sem penas não apenas por conta do stress, mas também pelo calor (já que ficam agrupadas num espaço exíguo). Cerca de 60% das aves que o centro recebe estão depenadas. "Nós sabemos que uma vez que as galinhas saem das fazendas, elas recomeçam a dar bons ovos", afirma a sra. Eglen.
Revista Globo Rural
Texto Mariana Caetano

Após operação, cão Bob é recebido com festa em Campinas

Bob volta para a praça em Campinas (Foto: Estevam Scuoteguazza/AAN )

Uma semana após ter passado por uma cirurgia de castração que possibilitou a sua permanência no local em que mora há nove anos, o cão Bob voltou à Praça Santa Cruz, em Campinas, a 93 km de São Paulo. O cachorrinho vira-lata ficou conhecido depois que a prefeitura da cidade informou aos taxistas do ponto na praça - os donos dele - que o animal teria que deixar o local. Na manhã desta terça-feira (17), Bob recebeu alta e pode voltar à praça no Bairro do Cambuí.

Ele estava em repouso desde o dia 9, quando foi submetido à cirurgia. No local, foi organizada uma festa de recepção ao bichinho com direito a banda, faixas com dizeres de boas-vindas e diversos presentes. “Ele ganhou de um pet shop daqui da cidade um cartão vitalício que dá direito a banho, tosa e tratamento veterinário”, disse Vicente de Carvalho e Silva, diretor da ONG União Protetora dos Animais (UPA), responsável pela operação e identificação do cachorro.

A partir de agora, Bob vai poder viver tranquilamente pela praça e, à noite, dormir no apartamento de um de seus donos, em frente ao local, como vem fazendo há três anos.

Polêmica
A polêmica em torno do cão começou no início do mês, quando a Secretaria Municipal de Saúde aplicou um auto de infração contra os taxistas por manterem o cachorro solto na praça “causando risco de agressão aos frequentadores do local”, segundo denúncias.

No mesmo documento, a secretaria dava 72 horas para que o cachorro fosse tirado da praça. Mas, no dia em que o prazo expirou, a secretaria informou que não ia mais retirá-lo porque a UPA havia entrado na prefeitura com um pedido de adoção em nome dos taxistas.

Quando a secretaria entrou com o auto, os taxistas se mobilizaram e conseguiram a atenção dos moradores e da imprensa. Na época, o taxista Antonio José dos Reis, que há 16 anos trabalha no ponto, disse que o cãozinho só latia quando se assustava. "Às vezes ele está aqui sentado quietinho, alguém vê e vem pegar nele. Ele se assusta, late. Mas ele nunca mordeu ninguém que eu tenha visto.”

Colega de Antonio e há 30 anos trabalhando no Ponto Santa Cruz, o taxista Cassiano Arruda endossou a afirmação do amigo. “O Bob veio parar aqui há muito tempo. Ele chegou acompanhando um carrinho de reciclagem.

Era um filhote ainda. Chegou com as patas todas feridas e nós cuidamos dele", disse. "Ele foi ficando. As pessoas passavam, viam e traziam comida. Hoje, ele tem um fã-clube de cerca de cem pessoas que vêm aqui na praça só por causa dele. Trazem cobertor, biscoitinho, levam para o pet shop. Todo mundo ama ele”, contou.

G1-Ediçao São Paulo

16/02/2009

Nora: The Sequel - Better than the original!

Gata Nora aprendeu a tocar piano ao observar os alunos durante as aulas. (Foto: Reprodução/YouTube)

15/02/2009

Coala sedento se torna o astro do drama dos incêndios na Austrália

Um coala sedento resgatado de um foco de incêndio na Austrália se tornou o astro do drama vivido pelo país, onde mais de 180 pessoas morreram vítimas do fogo.

Um bombeiro conseguiu salvar o coala fêmea, batizada de Sam, quando ela fugia das chamas em meio à mata no estado de Victoria, o mais atingido do país.

O marsupial imediatamente aceitou beber água oferecida pelo bombeiro, que o ajudou a segurar o cantil por causa de sua patinha ferida por queimaduras.
O You Tube registrou mais de 30.000 exibições da cena e as imagens comoveram o país muito abalado pelas mortes causadas pelos incêndios que, segundo as autoridades, podem ser consequência de um ato criminoso.

Organizações de preservação da natureza temem que o fogo no Austrália também tenha matado milhares de animais.

da France Presse
Folha Online

Cães fantasiados desfilam pelas ruas de Copacabana

A poucos dias para o carnaval, cães de todas as raças e tamanhos participaram, neste domingo (15), de um desfile de fantasia na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento teve de tudo um pouco: baianas, presidiários, motoqueiros e até diabinhos. Os donos não economizaram na criatividade e exibiram os seus mascotes pelo bairro. Para muitos, foi uma ótima oportunidade para brincar o pré-carnaval carioca. (Foto: Bruno Domingos / Reuters)

do G1

11/02/2009

Evento em Nova York aponta os cães campeões de 2009

Com as orelhas enfaixadas, Toy Spaniels ingleses aguardam preparação para competição nos bastidores do Westminster Dog Show, em Nova York, nesta quarta-feira (11).(Foto: AFP)

Stump, um Sussex Spaniel, posa para a imprensa depois de vencer na categoria Melhor Apresentação na edição 2009 do evento. (Foto: Lucas Jackson/Reuters)



Lincoln, da raça Brussels Griffon, levou o troféu de 1º lugar na categoria Toy no evento canino. (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)


A jornalista Ann Curry da rede NBC dá risada após levar um tombo dentro do circuito do Westminster Dog Show, na terça-feira (10). (Foto: Lucas Jackson/Reuters)
Westminster Dog Show é uma das maiores competições de cães do mundo.Um Sussex Spaniel e um Brussels Griffon foram alguns dos vencedores.
G1 - Mundo



09/02/2009

Ativistas se vestem como a KKK e protestam contra evento de cães

Ativistas do Peta, grupo que defende os bichos, se vestem como integrantes da Ku Klux Klan (KKK) para protestar contra evento de cachorros perto do Madison Square Garden, onde ocorre a 133ª edição da Westminster Kennel Club, uma espécie de desfile de beleza de cães. Para o Peta, o evento promove a cultura da 'raça pura' (Foto: Mary Altaffer/AP)

Jack (à esquerda), da raça puli, e Essie, da ibizan hound, esperam pelo momento de participar do evento canino (Foto: AP)

Um poodle se exibe durante competição em Nova York, enquanto que Dylan (à direita) , da raça afegã, espera o seu momento protegido com lenço e meias (Foto: Mary Altaffer/AP)
G1 Mundo Notícias
Fotos: Mary Altaffer/AP


Evento anual reúne cães de competição em Nova York

Westminster Kennel Club é um dos maiores eventos de cães do mundo.Animais de vários países participam da competição.

Grupo de cães aguarda para ser preparado nos bastidores do evento Westminster Kennel Club Dog Show 2009, realizado no Madison Square Garden, em Nova York. (Foto: AFP)

Cachorro da raça beagle é preparado para participar de competição de cães em Nova York. (Foto: AFP)

Beverly Krautler segura seu bull terrier Tyle, de 1 ano e 8 meses, para os visitantes da 133ª edição do 'show de cães' Westminster Kennel Club. (Foto: AP)
G1 Mundo Notícias


08/02/2009

Tratamento espírita vira esperança para donos de animais doentes

Qualquer animal pode ser submetido ao tratamento espiritual. (Foto: Divulgação)
Donos de animais com fraturas, câncer ou que sofrem de ansiedade têm encontrado no centro espírita Vicente Cerverizo, na Vila Medeiros, na Zona Norte de São Paulo, uma ajuda para atravessar o momento difícil. O lugar é o único do Brasil que se tem notícia que oferece tratamento espiritual a animais de estimação. A afirmação é do veterinário Marcel Benedeti, presidente da Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama). Segundo ele, quaisquer animais são passíveis de tratamento espírita “uma vez que todos são seres que merecem atenção.
Não importa se são cães, gatos, aves, suínos, bovinos ou eqüinos”, afirma Benedeti, que, apesar de ser veterinário, não mistura o trabalho do médico com o do espírita.
“Não é permitido tocar no assunto relacionado à medicina veterinária nem que alguém ali no trabalho é veterinário. Não lemos receitas e nem damos opiniões a respeito de tratamentos médicos que os animais recebem. Portanto, ali dentro, não existem veterinários e pacientes veterinários, mas apenas espíritos necessitados de auxílio”, esclarece. Benedeti conta que todos no grupo espírita são vegetarianos. Os donos dos animais são chamados de tutores. “Não chamamos de donos, pois acreditamos que os animais não são objetos para terem donos”, justifica.

Em busca de quê

O perfil dos mascotes que são levados ao centro é bem parecido. Eles chegam lá depois de terem passado por diversos tratamentos “físicos” sem sucesso. “As pessoas recorrem ao tratamento espiritual como meio de aliviar o sofrimento dos animais”, diz Benedeti, que costuma receber principalmente animais desenganados ou que foram recomendados para eutanásia. “É o último recurso”, diz ele. Os donos também têm algo em comum. “São pessoas sensíveis, que se preocupam com o bem-estar de seus animais”, observa Benedeti, que complementa: “Não fazemos distinção entre tutores quanto à religião”, diz. No local, são bem-vindos católicos, evangélicos, judeus, umbandistas e, naturalmente, os espíritas.
O veterinário Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, não vê problemas em o dono submeter o seu bichinho de estimação a um tratamento espiritual. O que não pode, afirma ele, é o animal deixar de ser levado ao veterinário. ‘Para qualquer ser vivo, existe uma enfermidade e o seu tratamento médico específico. O veterinário é o profissional capacitado para detectar qualquer sintoma ou doença e até realizar a prevenção”, afirma Almeida.

O veterinário Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, não vê problemas em o dono submeter o seu bichinho de estimação a um tratamento espiritual. O que não pode, afirma ele, é o animal deixar de ser levado ao veterinário. ‘Para qualquer ser vivo, existe uma enfermidade e o seu tratamento médico específico. O veterinário é o profissional capacitado para detectar qualquer sintoma ou doença e até realizar a prevenção”, afirma Almeida.

Animais desenganados

O aposentado Mário da Conceição, de 75 anos, conheceu o tratamento espiritual depois que encontrou na rua o setter irlandês Caramelo. “Levei ele para o veterinário, que constatou que Caramelo tinha problema no coração, no fígado, não enxergava e não ouvia direito e também não se firmava nas patas traseiras. Ele viveria por pouco tempo”, relembra. O cachorro, que já devia ter cerca de 12 anos quando foi achado, foi tratado com um veterinário homeopata e, com o tempo, apresentou melhora. Paralelamente ao tratamento, Mário levava Caramelo ao centro espírita. “A fila do passe depende do estado de saúde do animal. No começo, ele passava na frente. Depois, ele passou a entrar na fila como todos os outros. Antes, eu carregava ele no colo do carro até a sala. No fim, ele já descia do carro sozinho”, relembra. Caramelo morreu em outubro do ano passado, mas Mário não deixou de frequentar o centro. O aposentado é responsável por outros três cães: Judite, que mora com ele, e Pretinho e Branquinho, que moram em uma pet shop mas saem para passear todos os dias com o tutor.
Quem também costuma frequentar o centro é o aposentado Antônio de Andrade, de 81 anos, dono de Diana e Juruna, um casal de fila brasileiro. A fêmea vem sendo submetida a um tratamento veterinário contra câncer há seis meses, período em que também passou a ir ao centro na Zona Norte. Na semana passada, no entanto, Diana perdeu o movimento das pernas. “Tentei erguê-la, mas não adiantou”. Agora, o tratamento espiritual da cadela será à distância. Sim, o grupo espírita também atende, a pedido do tutor, animais doentes que não podem ir até o centro.
Por onde começar

Tutores que se interessaram pelo tratamento devem começar fazendo um cadastro na Asseama. É preciso informar nome, endereço, raça, sexo e idade do bicho de estimação, para, depois, dar detalhes sobre o problema que aflige o animal. Neste momento, a pessoa se compromete a não comer carne nem oferecê-la ao mascote no dia marcado para o tratamento.
Chegando ao centro, o tutor passa por nova entrevista e, em seguida, é encaminhado à sala de palestras. “Esta é a parte mais importante do tratamento. É neste intervalo de reserva e reflexão, quando as pessoas ouvem do palestrante orientações evangélicas, que a equipe espiritual procede ao tratamento dos animais e do tutor”, descreve Benedeti.
Após a palestra, que dura cerca de 30 minutos, o animal e o seu acompanhante entram em uma sala onde são submetidos a um tratamento por imposição de mãos durante um minuto. “Geralmente, pede-se para retornarem depois de algum tempo, que pode ser entre sete a 30 dias”.
Serviço : Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama), tel. (11) 2071-2590.
do G1 Edição São Paulo

07/02/2009

Cão clonado foi aceito pelos outros cachorros, dizem donos


O cão clonado, em imagem de reprodução de vídeo do site do jornal 'Miami Herald' (Foto: Reprodução)
O cachorro clonado da raça labrador está bem adaptado, relatou os donos do bicho. No final de janeiro, o casal Edgar e Nina Otto recebeu o cãozinho de uma empresa de clonagem de bichos da Coréia do Sul após pagarem US$ 150 mil (equivalente a cerca de R$ 350 mil).
Segundo a imprensa americana, seria o primeiro caso de bicho clonado com fins comerciais (leia mais aqui). “Ele foi imediatamente aceito pelos outros nove cães”, afirmou Edgar, de 79 anos, para a rede de TV CNN. Além de dez cachorros, o casal tem quatro pássaros, dez gatos e seis ovelhas. O novo integrante da família ganhou o nome de Lancelot, uma homenagem ao cachorro que teve o DNA congelado e que morreu no início de janeiro.
G1 - São Paulo

06/02/2009

Gata e cadela dividem maternidade de quatro gatinhos na Zona Leste de SP

cachorra adota gatinhos na Zona Leste (Foto: Vanessa Carvalho/Ag. News Free/O Globo)

Os animais de estimação da fotógrafa Vanessa Carvalho se dão tão bem que a cocker spainel Neném, de 7 anos, e a persa Brigith, de 5 anos, passaram a dividir pacificamente a maternidade dos quatro gatinhos que nasceram no último sábado (31) na casa da família, que fica na Zona Leste de São Paulo. A mãe “oficial” de três machos e uma fêmea é Brigith, mas é só ela sair da caixa onde estão os filhotes para Neném entrar e assumir o posto. A cadela costuma ficar ao lado, à espera de uma oportunidade para cuidar dos filhos adotivos. Tudo na mais perfeita harmonia.

“No dia do parto, a cachorra queria ficar por perto, mas eu não deixei por medo de a gata rejeitar os filhotes”, conta Vanessa, que ainda tem mais três cachorros e um gato em casa. “Mas eles não dão muita bola para os gatinhos não”.

Brigith não se importa com a invasão de seu ninho. Já Neném rosna quando fazem barulho perto da caixinha ou quando ela acredita que os gatinhos correm perigo. “Se a gente bater uma porta, por exemplo, ela começa a latir”, conta Vanessa.

Gravidez psicológica
Essa não é a primeira vez que Neném assume a maternidade de um felino. Vanessa conta que, quando Brigith entrou na família e era ainda uma filhotinha, a cocker spainel passou a cuidar da gatinha, esquentá-la e até dar de mamar. “Ela teve gravidez psicológica e teve até leite”, conta a dona. A cadela não é castrada e nunca teve uma gestação. Por enquanto, os donos de Neném não sabem se ela já tem leite ou não por conta dos novos membros da família. Brigith ficou prenha após passar a noite fora em uma época de cio.

Instinto materno
A médica veterinária Tatiana Ferraz, coordenadora do Departamento de Assuntos Profissionais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), diz que é natural animais cuidarem de filhotes de espécies diferentes e até começarem a produzir leite para alimentar os bichinhos que não são seus. “É algo do instinto animal. O lado materno é mais forte e ele acha que o filhotinho é dele e que precisa ser alimentado”, explica a veterinária.
Segundo Tatiana, ter duas figuras maternas não gera problema para os filhotes da gata. Tomar leite de espécies diferentes, como já ocorreu quando Neném deu de mamar a Brigith, segundo a dona dos animais, também não representa problema, de acordo com a veterinária.
G1 Edição São Paulo
foto Vanessa Carvalho

05/02/2009

Coala tomando banho







Não há nada de científico e super tecnológico, mas aposto que poucos já viram um coala tomando banho. Eis um coala tomando banho. Não é lindo?
O coala entrou na casa de uma mulher para se refrescar, ela encheu uma bacia com água e o animal aproveitou mesmo.
fonte:
Blog da Galileu por Denise Dalla Colletta
imagens Cute Overload
G1



Cão fica em praça de Campinas após secretaria desistir de despejo


Bob deveria ser retirado do ponto de táxi onde costuma ficar porque moradores reclamam que ele oferece risco à comunidade (Foto: Edu Fortes/ AAN)



Bob brinca em ponto de taxi em Campinas (Foto: Patrícia Araújo/G1)

A praça no bairro do Cambuí, em Campinas, a 93 km de São Paulo, estava cheia no início da tarde desta quinta-feira (5). “É ele?”, perguntava uma mulher. “Mas que maldade. Querer tirar o bichinho daqui”, protestava outra. “Ô gente sem coração”, dizia uma terceira. Uma quarta mulher parou o carro em frente ao local e perguntou: “ele ainda está aí? Acabei de ver na internet. Ele tem que ficar”, afirmava. “O Bob virou estrela”, resumiu um dos 19 taxistas do Ponto de Táxi Santa Cruz ao ver e ouvir toda a movimentação, inclusive de jornalistas e fotógrafos, ao redor do cachorrinho vira-lata que há nove anos mora na praça de mesmo nome.


Bob, como foi batizado, virou o assunto da cidade depois que a prefeitura informou aos taxistas que o animal teria que deixar o local. Na segunda-feira (5), a Secretaria Municipal de Saúde aplicou um auto de infração contra os taxistas por manterem o cachorro solto na praça “causando risco de agressão aos frequentadores do local”, segundo denúncias.

No mesmo documento, a secretaria dava 72 horas para que o cachorro fosse tirado da praça, prazo esse que terminava às 14h desta quinta. Mas, no horário limite, a secretaria informou que não ia mais retirá-lo porque a ONG União Protetora dos Animais (UPA) havia entrado na prefeitura com um pedido de adoção em nome dos taxistas. Enquanto não sair a resposta, dando ou não a guarda do bicho, ele deve permanecer na praça.

Sem agressão

“Como ele já está aqui há nove anos, tomou posse do pedaço. O lar dele é aqui. Ele chegou com 6 meses de idade", conta o taxista Antonio José dos Reis, que há 16 anos trabalha no ponto. "Às vezes ele está aqui sentado quietinho, alguém vê e vem pegar nele. Ele se assusta, late. Mas ele nunca mordeu ninguém que eu tenha visto”, disse o taxista.

Colega de Antonio e há 30 anos trabalhando no Ponto Santa Cruz, o taxista Cassiano Arruda endossava a afirmação do amigo. “O Bob veio parar aqui há muito tempo. Ele chegou acompanhando um carrinho de reciclagem. Era um filhote ainda. Chegou com as patas todas feridas e nós cuidamos dele", disse. "Ele foi ficando. As pessoas passavam, viam e traziam comida. Hoje ele tem um fã-clube de cerca de cem pessoas que vêm aqui na praça só por causa dele. Trazem cobertor, biscoitinho, levam para o pet shop. Todo mundo ama ele”, contou.

Para demonstrar que desejam a permanência do animal na praça, os taxistas fizeram até um abaixo-assinado. Por volta das 14h30, mais de 80 assinaturas de moradores da região foram coletadas. Uma delas era da designer de interiores Maria Aparecida Toledo, que mora a uma quadra da praça, trabalha em frente ao local, onde faz corre todos os dias. “A presença do Bob aqui anima as pessoas. Nesses dois últimos dias ele estava meio sumido. Acho que por causa dos rumores da saída dele. A gente sentiu falta. Mas hoje ele está aqui de volta, correndo e pegando a bolinha. Ele é o mascote dessa praça.”

Mordidas

Mas como todo pop star nunca é unanimidade, com Bob não é diferente. No meio de tantas pessoas bajulando o bichinho nesta tarde, um homem foi ao local para protestar. “Já levei mordida dele. Esse cachorro não gosta de gente negra nem de morador de rua. Já fiz curativo na mão de várias pessoas que foram mordidas por ele”, afirmava o homem que se identificou como comerciante da região, mas não quis dizer o nome. “Já me disseram que se eu viessa falar mal dele (Bob), ia sofrer represália”, comentou.

Identificação e castração

De acordo com a UPA, que entrou com o pedido de adoção, Bob deve ser castrado na segunda-feira (9) e receber um tipo de RG. “Está marcado para as 8h30 da segunda (a castração). Ele vai fazer a operação e volta para a praça no mesmo dia”, disse o presidente da UPA, o vereador Vicente Carvalho da Silva (PV).

Além da operação, o cachorro será cadastrado no banco de dados da ONG. “Serão impressas duas letras de identificação na barriga dele e ele vai receber uma coleira com nome e telefone em uma placa. Nos nossos arquivos teremos uma foto digitalizada e todos os dados deles e do proprietário, no caso, os taxistas. Agora, ele vai ficar monitorado.”

Para os taxistas da Santa Cruz, uma resposta definitiva sobre a permanência de Bob no local é urgente não só pelo amor que têm ao cãozinho, mas por uma questão econômica. No ponto de táxi, de cada cinco telefonemas atendidos, cinco eram para saber do destino do animal. “Eles só querem saber do Bob, que pedido de corrida que nada”, dizia o taxista Arruda após desligar mais um telefonema nesta tarde.

Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, ainda não ficou definido se, após a adoção e a castração, o cão poderá ficar com os taxistas na praça. O órgão afirmou que enviaria uma nota oficial sobre o assunto até o final desta quinta, mas para definir sobre a permanência do animal na praça.

Reportagem de: Patrícia Araújo Do G1, em Campinas

02/02/2009

Marmota 'prevê' mais 6 semanas de inverno nos EUA

A marmota Punxsutawney Phil faz seu prognóstico anual em Gobbler's Knob, Punxsutawney, no estado norte-americano da Pensilvânia, nesta segunda (2). A região celebrou o 123º Dia da Marmota, que repete uma tradição germânica. (Foto: Reuters)

A festa reuniu milhares de curiosos. Os locais acreditam que, se a marmota vir sua própria sombra ao amanhecer -como ocorreu neste 2009-, isso significa que o inverno vai durar mais seis semanas. Desde 1887, Phil viu sua sombra 97 vezes, não a viu 15, e não há registros para 9 anos. (Foto: Reuters)
G1

Japão tem asilo para cães-guias aposentados

À esquerda o cão-guia aposentado Rick dorme em asilo para cães-guias em Sapporo, no Japão. À direita, funcionária do asilo alimenta um dos cães. Cães-guias são aposentados após 12 anos de serviço para pessoas com deficiência visual. Mais de 200 animais viveram seus últimos anos de vida no local, após a criação do asilo por uma associação em 1978. (Foto: Reuters)


Mulheres rezam em frente ao túmulo de cão-guia em asilo em Sapporo, no Japão.

Altar para cães-guias mortos em asilo cães-guias aposentados em Sapporo, no Japão.


Mais de 200 animais passaram pelo local, criado em 1978.Animais são aposentados após 12 anos de serviço.
G1



01/02/2009

Abrigo para moradores de rua também acolhe cachorros na Bélgica


Um abrigo na cidade belga de Liège abriu suas portas para cachorros neste inverno. O motivo? Convencer os donos dos bichos --moradores de rua-- a irem também para o abrigo se proteger do frio rigoroso.

A Secretaria de assistência social da cidade concordou em receber cerca de oito desabrigados e seus cachorros num clube de futebol local quando o clima estiver muito frio na rua.

Michel Faway, secretário geral da repartição, disse que a iniciativa começou por causa do grande número de moradores de rua que se recusavam a ir para o abrigo e deixar seus cachorros do lado de fora, sem se importarem com o quão frio estivesse na rua.

"Eles têm que ir ao abrigo noturno de Liège primeiro", diz ele. "Depois, eles são transportados de ônibus para o clube".

O projeto tem tido sucesso. Todas as oito camas do local tem sido ocupadas nas noites em que o serviço é oferecido.

folha online

Policial salva cachorro dentro de tanque de esgoto

Um policial da cidade de Kalama, em Washington, nos Estados Unidos, entrou num tanque de esgoto para salvar um cachorro que havia pulado nele. O oficial, Jeff Skeie, conseguiu agarrá-lo rapidamente pela orelha e puxá-lo pelo cangote, segundo a agência de notícias France Presse.

Divulgação
Cão da raça labrador pulou num tanque de esgoto enquanto o local era limpo; um policial rapidamente o resgatou e o animal foi adotado
Cão da raça labrador pulou num tanque de esgoto enquanto o local era limpo; um policial rapidamente o resgatou e o animal foi adotado

Até agarrar o canino, o policial havia sujado apenas as mangas de seu uniforme. Até que, assim que o cão começou a sair do tanque, ele se chacoalhou todo. Foi o suficiente para que o policial ficasse molhado com água de esgoto da cabeça aos pés.

O cachorro estava perdido na rua e caiu no tanque que estava aberto para ser limpado. Ele pulou, mas não conseguiu nadar na água imunda e cheia de espuma.

Depois do resgate, o jornal The Longview Daily News noticiou que o oficial tomou um longo banho e o labrador chocolate também. No dia seguinte, ele foi adotado por uma mulher.

Folha online

Terrier brasileiro tem a cara de São Paulo e faz sucesso no mundo

Safira, terrier brasileiro de três anos que foi considerada a melhor da raça em 2008

É tradição. Na família Carvalho, há mais de meio século, eles sempre mantêm em casa um cão da raça terrier brasileiro, mais conhecida como fox paulistinha. No clã, a paixão pelo animal é herança passada de geração a geração, como sinônimo de alegria e de vida longa, já que a raça vive até 16 anos.

A cada mudança de endereço, a criadora Miriam de Paula Carvalho, 56, repete o lema familiar: "Casa nova, paulistinha novo". É no canil da família que vive Safira, 3, premiada como a melhor da raça em 2008, pelo Kenel Clube São Paulo.

Safira é a mais perfeita tradução de uma mistura que deu certo. A raça é fruto do cruzamento entre diferentes tipos de terrier, como manchester, jack russel e fox pelo liso inglês. Os ancestrais da raça brasileira teriam chegado durante a colonização europeia.

"A mistura dos terriers que viviam nas fazendas iniciou o desenvolvimento do terrier brasileiro", diz a presidente do Clube do Fox Paulistinha, Marina Vicari Lerario.

Talvez quase tão antigo quanto a cidade que completa hoje 455 anos, o fox paulistinha ganhou o coração dos brasileiros. "Geralmente, quem vem à procura de terrier já conviveu com um, quase sempre na infância, e se lembra dos bons momentos", conta a criadora Miriam.

Talentoso caçador e exterminador de ratos, ganhou a "cara" paulistana no início do século 20, graças à miscigenação racial promovida por barões do café e comerciantes, que utilizavam o ruidoso cãozinho na defesa de seus depósitos e armazéns.

Para os criadores paulistanos mais apaixonados, o cão tricolor é símbolo da cidade. São Paulo foi fundamental no desenvolvimento da raça e organizou o reconhecimento internacional com a criação do Clube do Fox Paulistinha, na década de 80.

Em 1964, a Federação Cinológica do Brasil divulgou o padrão do terrier brasileiro, com o nome oficial. "Foi uma maneira de criar uma identidade nacional para o cão que já era popular em todo o país", diz Marina, explicando o fato de a raça ter perdido o "status" regional. Mais de 30 anos depois, em 1995, finalmente foi reconhecida internacionalmente como uma nova raça. Entrou para um seleto clube: antes do terrier, apenas o fila brasileiro era genuinamente nacional.

Pequeno, porém ousado, forte e, acima de tudo, ágil, o velho fox paulistinha é um cão do tipo pau-para-toda-obra e conquistou fãs no além-mar. O animal já foi exportado para os EUA, a Áustria, a África do Sul, o Japão, a Finlândia e Portugal.

Raio-X da raça

Nome: terrier brasileiro (fox paulistinha)
Altura: 35 cm a 40 cm (machos); 33 cm a 38 cm (fêmeas)
Cores: tricolor com branco e caramelo e/ou preto, marrom e azul
Doenças mais comuns: má-formação da arcada dentária
Expectativa de vida: 16 a 18 anos
Pelagem: curta, lisa, fina, bem assentada à pele
Personalidade: brincalhão e gentil; desconfiado com estranhos
Peso máximo: 10 kg

Fontes: Clube do Fox Paulistinha, Fédération Cynologique Internationale (FCI) e Kenel Clube São Paulo (KCSP)

FLÁVIA GIANINI
da Revista da Folha



Poodle vence competição com mais de 300 cães na Índia


Evento neste domingo (1º) reuniu animais de diversos países.
Cão 'chileno' foi declarado o vencedor do torneio.

G1