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27/08/2012

ONG ignora pedido de Thiaguinho e adota cadela ferida por bomba


A cadela 'Menina', ferida por uma bomba lançada pelo produtor de Thiaguinho, ex-Exaltasamba, ganhou um lar definitivo após 58 dias. O presidente da organização não-governamental (ONG) União Protetora dos Animais (UPA) deixou de lado uma lista que contava com pelo menos 238 interessados, entre eles o músico, e adotou o animal.
"Não se trata de furar a fila. Fiquei tratando dela durante esse período difícil e um se apegou ao outro. Dava comida especial por causa da fratura na mandíbula, antibiótico. Sem falsa modéstia, ela está com proteção. Nosso pensamento é com o animal", explica Feliciano Filho. Na tarde desta segunda-feira (27), o site oficial da ONG ainda exibia um logo com o título "Adote a cadela Menina" aos visitantes.
 Sobre o interesse de Thiaguinho, o presidente da UPA conta que o músico não poderia ser escolhido como novo proprietário, uma vez que mora em apartamento, possui outros dois animais e agenda com grande quantidade de compromissos. Após repercussão do incidente, o pagodeiro visitou o animal e enviou uma carta para manifestar a vontade em adotá-lo. Procurada pelo G1, a assessoria de Thiaguinho não foi encontrada para comentar o assunto.
Filho reitera que a organização resgata cerca de 120 animais por mês. Além disso, explica que também decidiu adotar "a mãe" dos filhotes de cachorros queimados vivos próximo à CDHU do Campo Grande, em Campinas (SP). "Eu me emociono, no fim não tem jeito", conta o presidente da ONG.

Investigações e denúncias
O ex-produtor do pagodeiro, José Manoel Giardini Sobrinho, assumiu ter jogado o explosivo no animal. O titular da Delegacia de Defesa aos Animais, Antônio Erivelton Piva Júnior, encaminhou o inquérito à Justiça após ouvir 11 testemunhas. Durante o depoimento, ele chorou e disse ter sido demitido após o incidente.

O ex-produtor pode ser responsabilizado por maus-tratos contra animais, cuja pena de detenção varia de um a três anos. Sobre o caso dos filhotes queimados, Piva Jr. disse que precisa ouvir o depoimento do suspeito apontado por testemunhas como responsável pelas mortes, para concluir o inquérito.

G1

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